AO VER QUE TARIFA ESTAVA VENCIDA, ELE USOU OS R$ 210 PARA PAGÁ-LA, EM GOIÁS.
RENATO RAMOS FEZ POST PARA ACHAR DONA DA CONTA E CASO REPERCUTIU NA WEB.
O ajudante geral Renato Ramos, de 22 anos, achou R$ 210 junto com uma conta de energia em um shopping de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ao notar que a tarifa estava vencida, o jovem se deslocou à lotérica para pagá-la. Renato fez uma publicação nas redes sociais para tentar encontrar a dona da conta e tranquilizá-la.
“Senhora Maria de Lourdes Cordeiro, que perdeu uma quantia de R$ 210 e uma conta de luz no shopping agorinha, pode ficar tranquila que eu achei e também paguei sua conta de luz”, escreveu Renato no post.
A publicação repercutiu na web. Internautas elogiaram a atitude do jovem. “Parabéns, o Brasil precisa de pessoas honestas como você, que Deus te abençoe. Que você seja próspero nesta terra e que Deus te conceda muita saúde para ter muitos e muitos anos de vida, felicidade e paz”, diz uma das mensagens.
Renato encontrou a conta e o dinheiro na segunda-feira (20). “Eu estava indo pagar minha conta de internet lá no shopping. Aí estacionei minha moto, fui entrando e, na hora que olhei para frente, achei uma conta de luz com a quantia de R$ 210”, relata.
O jovem disse que não pensou em ficar com o dinheiro. “Não era meu o dinheiro, R$ 210, com certeza, ia ajudar mais essa pessoa do que eu”, declarou. Veja o vídeo Aqui :Com informações do G1
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quarta-feira, 22 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
O Fim Trágico da Onça Juma,mais Uma Por erro Humano
Juma foi morta com um tiro de pistola após fugir e avançar sobre soldado; ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante cerimônia (Foto: Jair Araújo/Diário do Amazonas)
A morte de Juma, a onça que participou de uma cerimônia com a tocha olímpica em Manaus na segunda-feira, revela o drama de uma espécie ameaçada de extinção e gera questionamentos sobre a manutenção de animais selvagens em centros do Exército na Amazônia.
A onça Juma foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) logo após ser exibida no evento olímpico. Como outra onça, apelidada de Simba, ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia.
O Exército mantém várias onças em cativeiro na Amazônia. Os felinos ─ bem como animais de outras espécies ─ costumam ser adotados pelo órgão ao serem encontrados em cativeiro ou em poder de caçadores.
Muitas onças, como Juma, se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.
Em 2014, durante gravação de um documentário em Manaus, militares do Cigs mostraram Juma, a mascote do centro, à BBC Brasil. Na época, explicaram que a onça havia sido resgatada com ferimentos após sua mãe ter sido morta. Foi levada para o centro e ali cresceu sob os cuidados de tratadores.
O destino trágico de Juma chama a atenção para a situação cada mais precária da espécie, listada como ameaçada no Brasil pelo Ibama em 2003.
É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver, caçando espécies como capivaras e até jacarés. Ela vem sendo ameaçada pelo desmatamento, não apenas na Amazônia como também no Pantanal e no Cerrado, para abrir espaço para a expansão da atividade agropecuária.
Tiro de pistola
Em nota enviada ao site da agência local de notícias Amazônia Real, o Comando Militar da Amazônia (CMA) diz que, após a solenidade olímpica na segunda, Juma escapou dentro do zoológico do centro do Exército. O órgão afirma que um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas que, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.
Em nota enviada ao site da agência local de notícias Amazônia Real, o Comando Militar da Amazônia (CMA) diz que, após a solenidade olímpica na segunda, Juma escapou dentro do zoológico do centro do Exército. O órgão afirma que um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas que, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.
"Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer", diz o órgão.
Segundo o Amazônia Real, dois militares seguravam a corrente presa a Juma durante todo o evento. O site diz que muitas pessoas tiraram fotos com a onça na cerimônia. Ela teria fugido logo após a exibição, quando militares tentavam colocá-la numa caminhonete.
O Exército diz que abriu um processo administrativo para investigar a morte do felino. Segundo o Amazônia Real, o Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) não havia autorizado a participação de Juma no evento e poderá multar a corporação.
Indomesticável
Para João Paulo Castro, biólogo com mestrado em comportamento animal pela Universidade de Brasília, Juma pode ter fugido após se estressar durante o evento.
Para João Paulo Castro, biólogo com mestrado em comportamento animal pela Universidade de Brasília, Juma pode ter fugido após se estressar durante o evento.
"Não é saudável nem recomendável submeter um animal a uma situação como essas, com barulho e muitas pessoas em volta", ele diz à BBC Brasil.
"Muitas vezes a onça já vive numa situação precária e estressante no cativeiro, o que é agravado num cenário de agitação."
Castro diz que muitos batalhões do Exército na Amazônia mantém onças em cativeiro. Ele afirma ter visitado um centro que mantinha um felino em Cruzeiro do Sul (AC) em condições "bem toscas".
Segundo Castro, é um erro tratar onças como animais domesticáveis. Ele afirma que são necessárias várias gerações em cativeiro para que uma espécie se acostume a conviver com humanos.
O biólogo diz que, idealmente, onças apreendidas devem ser devolvidas à natureza ou levadas a refúgios, onde possam ficar soltas em amplos espaços.
Segundo ele, a soltura de felinos é um processo complexo, mas há casos bem sucedidos pelo mundo ─ como o de tigres devolvidos a florestas na Ásia.
Horas antes da morte de Juma, a BBC Brasil pediu ao Exército detalhes sobre a manutenção de animais selvagens em dependências do órgão na Amazônia. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Um veterinário de Manaus que já trabalhou com o Exército e pediu para não ser identificado defendeu o órgão das críticas. Segundo ele, ao cuidar de animais resgatados, a corporação assume uma função que deveria ser de outros órgãos públicos.
Ele diz que os militares são muito cuidadosos com os animais e que a burocracia impede que muitos sejam devolvidos à natureza.
O veterinário afirma ainda que grande parte das onças resgatadas chegam ao órgão ainda filhotes e se tornam dependentes dos cuidadores, o que torna difícil sua soltura.
Onça é morta após participar do revezamento da Tocha Olímpica em Manaus
Mais um caso polêmico envolvendo animais. Uma onça, conhecida como Juma, foi morta logo após o revezamento da Tocha Olímpica em Manaus. Segundo o Comando Militar da Amazônia, uma equipe de veterinários lançou tranquilizantes no animal após ele fugir da jaula. Animal teria fugido da jaula e, durante resgate, avançou em um dos militares. Tiro foi disparado em defesa dos tratadores, diz CMA
A onça que interagiu com a Tocha Olímpica na manhã desta segunda-feira (20) foi morta logo após o evento. De acordo com nota do Comando Militar da Amazônia (CMA), conhecido comoJuma, o animal teria fugido da coleira e avançado em um militar durante operação de resgate no interior do Zoológico do Centro de Instução de Guerra na Selva (CIGS).
Uma equipe tratadores, composta por veterinários especializados no trato, foi ao resgate da onça. Tranquilizantes foram disparados no animal, que mesmo dopado se deslocou em direção a um dos militares. A onça foi abatida com um tiro de pistola por medidas de segurança diante da integridade física das pessoas que estavam no local.
Com o disparo o animal veio a falecer. O Comando Militar da Amazônia já determinou abertura de processo administrativo para apurar os fatos relacionados ao incidente.
Tocha Olímpica
Uma das passagens da Tocha foi no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) durante o percurso do CIGs até o barco, onde passou pelo Encontro das Águas. No local, Juma estava acompanhado de um dos tratadores e ficou bem próximo a um dos participantes do revezamento. Veja a nota na integra:
Nota à Imprensa
1. O Comando Militar da Amazônia (CMA) informa que, no dia 20 de junho de 2016, no final da manhã, uma onça veio a escapar no interior do Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), que no momento do ocorrido se encontrava fechado, vazio e em segurança.
2. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados no trato com o animal foi ao seu encontro para resgatá-la. O procedimento de captura foi realizado com disparo de tranquilizantes. O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer.
3. O Comando do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) já determinou abertura de processo administrativo para apurar os fatos.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
As 10 obras mais estúpidas financiadas com dinheiro público
1. O PARQUE EÓLICO QUE CAIU COM O VENTO (PREJUÍZO DE R$ 300 MILHÕES)
Um dos maiores complexos de energia eólica do país, o Cerro Chato, que se divide em mais de 7 parques com dezenas de aerogeradores no Rio Grande do Sul, foi palco no final de 2014 de uma cena inusitada. Construído para gerar energia a partir do vento, com um custo estimado em R$ 300 milhões (na maior parte recursos da Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás na região sul), o parque teve 8 torres derrubadas e até 27 aerogeradores afetados por uma ventania.
A estatal realizou o investimento contratando a argentina Impsa, fabricante dos aerogeradores, para operar o parque. A empresa também ficou responsável pela manutenção deles (que funcionam em regime de caixa-preta, ou seja, apenas a fabricante pode operá-los). Meses após construído o parque, a empresa argentina pediu falência no Brasil, abandonado as obras à própria sorte.
O temporal que atingiu Santana do Livramento, a localidade onde se encontram os parques, não é incomum para a região. Ainda sem explicar a razão, a Eletrosul buscou com a agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL, a troca do conjunto de torres (que juntas gerariam 54 Mw de energia). A agência, no entanto, negou a substituição, colaborando para que todo o investimento se perdesse literalmente ao vento.
Trata-se do maior incidente com parques eólicos no mundo. De longe superando o segundo colocado, uma queda de 3 torres no norte europeu. Mais uma conquista para a administração pública brasileira.
2. OS PARQUES EÓLICOS QUE ATÉ GERAM ENERGIA, MAS NINGUÉM PODE CONSUMIR (PREJUÍZO DE R$ 4 BILHÕES)
Com quase 166 parques eólicos construídos até 2015, o Brasil é um dos países que mais investe em energia eólica no mundo. Apenas em 2016 serão R$ 26 bilhões, suficientes para construir quase 5 mil MW, ou 1/3 da energia gerada pela usina de Itaipú.
Para gerenciar e coordenar tudo isso, o governo tem se empenhado em ampliar o poder da ANEEL, a agência reguladora do setor elétrico. Cabe à ANEEL, por exemplo, licitar a oferta de novas geradoras de energia, além de contratar a execução de obras como linhas de transmissão.
E é justamente nesta segunda parte que mora o problema. Segundo o TCU, o atraso médio na construção de usinas é de 10 meses, em 88% dos casos, contra 14 meses de atraso médio nas linhas de transmissão. Dos 166 parques, 34 não possuíam as linhas necessárias para escoar a produção de energia em 2015.
Como venderam a energia independente da entrega, as geradoras recebem por parte das distribuidoras o valor cheio, ainda que elas não repassem a energia. A conta claro, fica para os pagadores de impostos. Só em 2014 o prejuízo do setor no Nordeste foi de R$ 283 milhões. Somando todos os casos em que tais erros ocorreram, o TCU chegou ao valor de R$ 4 bilhões.
3. A DRAGAGEM DO PORTO QUE NUNCA FOI USADA POR FALTA DE AUTORIZAÇÃO (PREJUÍZO DE R$ 196 MILHÕES)
Aprofundar o calado do porto de Rio Grande era parte das obras incluídas no PAC, ainda em 2009. Segundo o projeto, o canal do porto deveria ser aprofundado de 14 para 16 metros, em uma obra orçada em R$ 196 milhões. Com a obra, os navios que atracassem no quarto maior porto do país, por onde escoam 90% das exportações gaúchas (o terceiro maior exportador do país), poderiam levar 20 mil toneladas a mais por viagem.
A obra foi realizada pela empreiteira Odebrecht e pela belga Jan De Nul, e ficou pronta em um ano, mas desde então jamais foi de fato utilizada. O motivo? A Marinha, responsável pela segurança dos navios, jamais homologou a obra, e portanto os navios nunca a utilizaram.
O governo está agora encaminhando uma nova dragagem no porto. Desta vez ao custo de R$ 387 milhões.
4. A OBRA PARA CAPTAR ÁGUA DE UM RIO SECO (PREJUÍZO DE R$ 29 MILHÕES)
Feita no conjunto de obras para combater a seca na represa do Cantareira, a transposição do Guaió deveria levar até mil litros de água por segundo até a represa do Taiaçupeba, em Suzano, na grande São Paulo, em uma obra que deveria em tese beneficiar até 300 mil famílias.
Quase dois meses depois de concluída a obra, porém, o rio Guaió continuava sem poder entregar a vazão prometida pelo governo paulista de Geraldo Alckmin durante o processo de inauguração da adutora. A razão? Ele estava seco.
Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, em períodos de estiagem, como aqueles em que a obra deveria operar, a vazão total permitida pelo rio sequer chega à metade do valor prometido.
5. O PAPÓDROMO FEITO PARA SER UTILIZADO APENAS UMA VEZ, NA VISITA DE JOÃO PAULO II (PREJUÍZO DE R$ 30 MILHÕES)
A visita do papa João Paulo II ao país no início dos anos 90 foi a segunda e mais duradoura estadia do papa no Brasil. Durante 9 dias, o papa percorreu 10 capitais brasileiras, de norte a sul. Em uma delas, Maceió, acabou discursando para dezenas de milhares de pessoas, em uma estrutura montada especialmente para sua visita.
O espaço cultural João Paulo II, erguido com uma estrutura metálica e vidros blindados, tinha por objetivo garantir conforto ao papa e aos fiéis que o acompanhavam. Após a passagem do líder máximo da Igreja Católica pela capital alagoana, porém, o espaço foi abandonado, como encontra-se até hoje. O custo da obra? R$ 30 milhões (em valores atualizados). E não foi pra conta do papa.
6. A PONTE QUE NINGUÉM PODE CRUZAR POR FALTA DE AUTORIZAÇÃO (PREJUÍZO DE R$ 118 MILHÕES)
Iniciada sua construção ainda nos anos 90, pelos presidentes do Brasil e da França (Fernando Henrique Cardoso e Jacques Chirrac), a ponte que liga o Brasil à Guiana Francesa, oficialmente parte do território francês, deveria ser um símbolo de integração entre os dois países.
Sua conclusão, porém, aconteceu apenas em 2012, 15 anos após a primeira conversa entre os dois presidentes. Mas não se engane. Apesar de concluída, a ponte nunca foi aberta. A razão?Faltam documentos que atestem a conclusão.
O custo de R$ 118 milhões é equivalente à metade de toda a economia do município de Oiapoque. O motivo de preocupação para os moradores, porém, é outro. Cerca de 200 famílias da região vivem do transporte com o município fronteiriço de Saint George, na Guiana. Ninguém pode atravessar a ponte enquanto os papeis não chegam.
7. O PIER QUE NÃO PODE RECEBER NAVIOS (PREJUÍZO DE R$ 72 MILHÕES)
A ponte Newton Navarro é um dos maiores símbolos de Natal. Com 55 metros de altura e mais de 2 km de extensão, a ponte tornou-se um cartão postal da capital potiguar. Para receber turistas com maior conforto, a cidade inaugurou recentemente um pier turístico, ao custo deR$ 72 milhões. Só há um problema: os navios de cruzeiro que deveriam desembarcar no pier, não conseguem passar por debaixo da ponte.
Achou bizarro? A altura média de 65 metros dos navios que circulam pela costa brasileira, não é o único problema do turismo na cidade. Para o Secretário de Turismo, navios de cruzeiro são inúteis, pois não pagam ICMS e ISS, além de não gerar empregos como os hotéis da cidade (uma declaração que seria apenas estúpida caso não fosse também oportunista – o próprio secretário é dono de um hotel em Natal).
8. AS PONTES QUE LIGAM O NADA A LUGAR NENHUM (PREJUÍZO INCALCULÁVEL)
A ponte sobre o rio Água Fria, em Medeiros Neto, no sul da Bahia, deveria desviar o trafego pesado de caminhões do município, garantindo uma passagem mais rápida para as rodovias estaduais da região. Quase R$ 2,3 milhões depois, a prefeitura percebeu que para completar a obra teria de construir cabeceiras que demandariam o desalojamento de quase 40 famílias, algo que demandaria muito dinheiro e inviabilizaria o projeto.
Sem poder concluir o processo, a prefeitura abandonou a obra, que agora paira sobre o rio, sem qualquer possibilidade de acesso.
Como esta, existem outras dezenas de pontes espalhadas por todo o país. A ponte de Tutóia, no Maranhão, é dos nossos casos mais peculiares. Segundo a Polícia Federal apurou durante a operação Navalha, a empreiteira Gautama, junto com políticos locais, teriam apresentado um projeto falso de construção da ponte apenas para repartir o dinheiro público. Após denúncias ao tribunal de contas, no entanto, a empreiteira acabou sendo forçada a construir a ponte – e acabou por fazê-la sem qualquer preocupação com utilidade. O resultado é uma ponte abandonada no meio do nada, em um município cujo pib per capita é de R$ 2,5 mil, ou 10% do nacional.
9. A PONTE POR ONDE NÃO PASSA ÁGUA (PREJUÍZO DE R$ 10 MILHÕES)
Antes mesmo de tornar-se nacionalmente conhecida pelo vazamento de áudios da operação Lava Jato, Maricá, tão querida pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, já havia circulado pela internet por conta de uma obra pouco usual lançada na cidade.
Margeando a praia, a prefeitura decidiu construir uma estrada – e para complementar, decidiu fazer uma ponte. O problema do projeto, que contou até com um show de inauguração do cantor Dudu Nobre (ao custo de R$ 200 mil), foi que, ao contrário de outras pontes, nesta não havia um fiapo d’água que passasse por baixo. Para arrumar o problema, e evitar que a obra se tornasse um desnecessário viaduto, a prefeitura decidiu abrir um canal pelo qual a água do mar pudesse entrar.
Concluído o disfarce e quase três anos de obras depois, a prefeitura inaugurou o projeto (contratando novamente Dudu Nobre, desta vez por R$ 350 mil, além da bateria da Grande Rio, que havia recebido uma singela contribuição de R$ 3 milhões da prefeitura para o seu carnaval).
Segundo ambientalistas, caso permaneça aberto, o canal pode se tornar um crime ambiental, terminando por secar todo o sistema lagunar.
10. A ESTATAL BRASILEIRA DE CHIPS QUE LEVOU 12 ANOS PARA PRODUZIR CHIPS (PREJUÍZO DE R$ 670 MILHÕES)
Com mais de 55 estatais criadas apenas nos governos dos últimos três presidentes, incluindo aí empresas como a estatal que deveria cuidar do trem-bala, uma fábrica de camisinhas criada para agregar valor ao látex produzido no Acre e uma estatal para explorar o pré-sal, descobrir o que faz cada uma das 125 estatais brasileiras é um desafio e tanto.
Criada em 2000, a estatal brasileira de chips (também conhecida como CEITEC) faz parte de um plano para reduzir os custos do país com a importação de semicondutores. Com R$ 670 milhões investidos desde então, a empresa investe na aquisição de equipamentos e contratação de pessoal – são 195 funcionários (53 deles com mestrado).
O resultado da empresa, porém, tem sido decepcionante. Desde que começou a faturar em 2012 – ou seja, 12 anos após sua construção – a empresa ainda não ultrapassou a barreira deR$ 6 milhões em faturamento – leia-se: ainda é considerada uma empresa de pequeno porte.
Dentre os produtos desenvolvidos pela estatal se encontra o “chip do boi”, que em tese deveria ajudar a registrar o rebanho bovino brasileiro, algo até agora sem grande sucesso.
Com R$ 31,2 milhões de prejuízo apenas em 2015, a privatização ou uma parceira público privada já foram temas do futuro da estatal. Com o PcdoB no comando do Ministério de Ciência e Tecnologia, a questão havia sido descartada. A privatização agora volta à pauta.
Nunca fez tanto sentido dizer que o Brasil é o país da piada pronta.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Garotinha quebra protocolo e corre para abraçar pai soldado durante cerimônia de retorno do exército
Uma menina quebrou o protocolo e correu para abraçar o pai soldado durante uma cerimônia de regresso do exército.
Foi quando Karis Oglesby, de dois anos de idade, viu seu pai, Daniel Oglesby, e não se conteve. Ela correu em direção ao militar para abraçá-lo.
Rubén Aguirre, o Professor Girafales de 'Chaves', morre aos 82 anos
O dia amanheceu mais triste, o nosso querido Rubén Aguirre, saiu de viagem, nos deixando com muitas saudades. Descansa em paz querido Professor Girafales: Rubén Aguirre Fuentes, conhecido por interpretar o Professor Girafales em "Chaves" (1971-1980), morreu nesta sexta-feira (17) aos 82 anos. A informação foi publicada no Twitter de Edgar Vivar, que fazia o Senhor Barriga no mesmo programa. "Meu professor favorito, descansa em paz... Hoje meu grande amigo Rubén Aguirre parte deste plano. Sentirei muito sua falta", escreveu Vivar na mensagem. Não há informação sobre a causa da morte.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Cardozo vira piada ao dizer 'Tô masturbando' em plena Comissão do Impeachment
O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, cometeu uma gafe nesta quinta-feira, durante sessão da Comissão Especial do Impeachment. Ao citar teses que endossariam a defesa de Dilma no julgamento das pedaladas fiscais, Cardozo leu nomes de alguns juristas, entre eles "Tomás Turbando Bustamante".
O ex-ministro da Justiça se referia a Thomas da Rosa de Bustamante, professor de filosofia do direito da UFMG, responsável por parecer que defende a junção do pedido de impeachment de Temer ao de Dilma. Cardozo não pareceu se dar conta da "brincadeira" da qual foi vítima e continuou o discurso. Veja o vídeo:
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